segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Livro: Louca para casar (Madeleine Wickham)


Hoje eu vou falar sobre mais um livro de romance. Da Sophie Kinsella. De novo. Em menos de dois posts de diferença.
Me julguem, mas eu estou numa fase de livros de romance bobinhos. Está mega escuro aqui em Copenhagen (cenas do próximo post) e preciso de entretenimento light para não ficar deprê com esse tempo horroroso.
Vamos ao que interessa:

Resenha:

Louca para casar foi escrito por Madeleine Wickham, nome verdadeiro da autora Sophie Kinsella (Fiquei me sentindo completamente fã de meia tigela, já que eu nem imaginava que Sophie Kinsella não era o nome verdadeiro da criadora da Becky Bloom). O livro conta a história da Milly, que está prestes a se casar com Simon, o noivo que sempre sonhou. Milly, no entanto, mantém alguns segredinhos guardados a sete chaves do parceiro: as roupas baratas que ela adora usar quando não estão juntos, o fato de que ela lê os títulos das manchetes diárias antes de encontrar com ele apenas para puxar assunto e parecer mais inteligente, e o pequeno detalhe de que ela JÁ É CASADA! Quando tinha apenas 18 anos e cursava Oxford, Milly conheceu Rupert e Allan, um casal gay de quem logo tornou-se amiga. Allan, entretanto, estava com o visto prestes a expirar e teria que voltar para os Estados Unidos, deixando o grande amor para trás. Milly, que nunca havia saído da linha ou feito algo por impulso, resolveu se casar com Allan para que este pudesse permanecer no país. Após o casamento, o curso de Milly em Oxford acabou e ela se distanciou do casal, de forma que nunca mais voltou a vê-los ou contatá-los. Depois de dez anos, ela pensou que estaria a salvo para casar-se novamente (com Simon, desta vez) sem que ninguém desconfiasse de nada, mas o fotógrafo contratado pelo noivo a reconhece e ameaça contar tudo para ele. Faltando menos de uma semana para o casamento, Milly tem que encontrar seu primeiro marido e conseguir o divórcio a tempo de sair dessa enrascada. Mas, obviamente, nada é tão fácil quanto parece. :-)

Minha opinião:

Sem sal. Parece que nada acontece. E, realmente, nada acontece. Os personagens são irritantes e a história não prende. Logo no início o fotógrafo aparece provocando a Milly. Logo depois ela vai pra Londres checar os registros de divórcio no cartório (com a esperança de Allan ter finalizado o divórcio há 10 anos, logo depois de que se casaram) e encontra com Rupert (parceiro de Allan) andando calmamente na rua. Aí ela descobre que eles se separaram e perderam contato, e que agora Rupert é casado com uma mulher e virou evangélico. E é isso. O livro fica em uma enrolação danada nos próximos capítulos e nada acontece.


Visão geral:

Capa: OK. Não tem nada de especial, mas passa a mensagem do livro.
Enredo: Não sei. Já li um livro com um enredo bem parecido (O casamento de mentirinha de Katie Simpson), então não é a história mais original do mundo, né?
Personagens: Milly, a personagem principal, é daquelas personagens que se colocam em enrascadas desnecessárias e nos fazem ficar gritando para o nada: "Por que diabos você não se divorciou?! Por que você nunca contou para o Simon que era casada?! Aaaaaah!". Ela é legal, mas tem essa parte irritante de querer piorar as coisas para o seu lado. Simon, o noivo, é insuportável. Só passei a gostar dele no penúltimo capítulo do livro. Ele visualiza a mulher perfeita, o casamento perfeito e a vida perfeita, mas não passa de uma criancinha mimada. No final, ele toma vergonha na cara e fica mais legal. Rupert é o parceiro de Allan. Ele passou a vida desinteressado pelas mulheres e somente na faculdade, quando conheceu Allan, se entregou ao que realmente sentia. Rupert, no entanto, morria de vergonha e medo de ser homossexual e nunca se assumiu publicamente. Ao invés disso, terminou com Allan, entrou para a igreja e se casou com uma mulher. Passou a vida infeliz e, depois de reencontrar Milly e relembrar o passado, resolveu rever sua vida. É um personagem interessante e melancólico. Olivia é a mãe de Milly e fica completamente obcecada pelos preparativos do casamento, deixando de lado a própria relação problemática com o marido. Isobel é a irmã de Milly. Ao contrário dela, Isobel é completamente independente e bem sucedida. Ao receber a notícia de que está grávida, Isobel batalha com a decisão de levar ou não a gravidez adiante. Mesmo passando por um momento decisivo em sua vida, Isobel faz de tudo para ajudar a irmã a resolver seus problemas. Ou seja, é fofa! :-P
Narrativa: É boa, mas foi diferente do que estou acostumada a ler em livros da Sophie Kinsella. Não fiquei presa na história em nenhum momento.
Indicaria para alguém? Não.
Quantidade de coraçoezinhos que merece: Dois. É regular. Bem água com açúcar.






"Em silêncio, Isobel olhou rapidamente toda a pilha de fotos. No fundo da caixa, havia um velho confete desbotado e um pequeno cartão florido. - Posso?- Perguntou ela, pegando o cartão. - Claro.- Isobel abriu o cartão e leu a inscrição: "À melhor noiva do mundo. Sempre seu, Allan." Ela olhou para a irmã. -Quem é esse Allan?- -Quem você acha que é, Isobel? - Perguntou Milly com a voz áspera. -É meu marido."

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